Nas duas audiências de conciliação com o Ministério Público, o proprietário do cão, Cláudio César Messias faltou alegando falta de segurança.
A audiência do processo foi realizada no Fórum de Piracicaba, e novamente, Messias não compareceu. O juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim), Ettore Geraldo Avolio, decidiu julgar o caso à revelia, ou seja, sem a presença do réu.
Ausentaram-se também, duas testemunhas de acusação e o julgamento foi adiado para o dia 5 de março, às 15h, a pedido da promotoria.
A sessão se prolongou por quase 2 horas e foram ouvidos o advogado de defesa, José Silvestre da Silva, e duas testemunhas de acusação: o veterinário Armando Frasson, responsável pelo tratamento de Lobo e a presidente da Ong Vira Lata Vira Vida, Miriam Miranda, responsável pela guarda do animal depois que ele deixou o Centro de Zoonoses de Piracicaba.
O advogado de defesa alegou que os direitos de Messias foram cerceados, e que existe uma tendência ao pré-julgamento de seu cliente. Segundo Avolio, tudo segue conforme a lei e o dono do cachorro teve direito a defesa.
O advogado de Claudio Messias não deu garantias de que o réu comparecerá na audiência do dia 5 de março. No caso de mais uma ausência, segue a determinação de julgamento à revelia.
Segundo a presidente da Ong Vira Lata Vira Vida, foi lamentável a ausência das testemunhas de acusação. “Num momento importante do processo, é lamentável a ausência das testemunhas que presenciaram o fato. Sentimos que houve a tentativa, por parte da defesa, de criar fatos em torno da morte e cremação de Lobo. Mas nos cercamos legalmente e documentamos todas as nossas ações. Continuamos a acreditar que teremos a aplicação da justiça e que a morte do cão Lobo não será banalizada”.
A matéria completa do julgamento pode ser vista no site da EPTV
A matéria completa do julgamento pode ser vista no site da EPTV
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